tag:blogger.com,1999:blog-6524430387582253826.post1800982575046140882..comments2023-10-28T11:23:08.693-03:00Comments on Cidade Inteira: A sustentabilidade entrou na agendaandrepinarqhttp://www.blogger.com/profile/15715346959806953861noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-6524430387582253826.post-66540594503716843102010-10-25T23:54:51.251-02:002010-10-25T23:54:51.251-02:00Tenho pensado sobre as cidades e vejo o quão negli...Tenho pensado sobre as cidades e vejo o quão negligentes somos, no exercício de nossa cidadania, com o nosso espaço urbano. O rural já o dou como degradado. Em Brasília dois fenômenos estão se alastrando: prédios em dimensões exageradas e shopping Center por todos os lados. Duas pragas que merecem ser contidas. Na contabilidade dos prédios gigantes, com mais de 12 andares, vejo que ainda há tempo para reverter o padrão especulativo e degradante. Basta exigirmos um padrão que deva ficar entre 3 a 6 andares, dependendo da região. Jamais maior do que isto. O número de andares, bem como sua largura, deveria ser objeto de dedução teórica. Confesso que como economista não consegui ainda resolver o problema, segundo nossos termos. Mas tomo como referência o padrão europeu que é este mesmo de 6 andares e de largura reduzida. A Espanha é um bom exemplo. Londres já não sei. Amsterdã provavelmente seria outro bom exemplo. Até Buenos Aires poderia ser um caso limite (o máximo). Brasília, em especial o Plano Piloto, poderia ser um exemplo. Só não o tomo como verdadeiro, porque a largura dos prédios me parecem exageradas. Talvez possa admitir tal dimensão exagerada em função do projeto urbanístico que eu simplesmente acho uma porcaria. O pior defeito de Brasília,para mim, é o de não se ter levado na devida conta o conceito de pessoas na rua que surgem naturalmente pela integração dos fenômenos da moradia, dos pequenos negócios e lazer. Não que Brasília não tenha esses fenômenos integrados. Mas é uma integração frouxa, com desperdício de áreas urbanas, compensadas por belos jardins. Entretanto, o desfrute desses espaços esplendorosos fica por conta quase que exclusiva dos moradores locais. Aí é que mora o problema. Cadê o povo na rua? Deixo a solução ou críticas ao meu ponto de vista para os urbanistas.<br /><br />Volto-me agora contra a outra peste: shopping Center. Eles estão aparecendo em pencas em Brasília. Qual a conseqüência? O esvaziamento do comércio local ou de ruas. Este tipo de esquema de negócio me parece ser adequado para cidades em que os moradores desfrutam de pouco espaço para negócios, porque geralmente moram em subúrbios ou condomínios. Creio que o conceito de shopping Center deve ser interessante sob este prisma. Mas para cidades com fluxo de negócios normais, creio não ser necessário. Entretanto, a Barra da Tijuca se classifica nesse padrão urbanístico de isolamento. Mas a Barra não é o Rio. Talvez Brasília que é uma cidade dos automóveis tenha este apelo por shopping. O que penso é que isso só piora a situação. Claro, o que tenho em mente é o conceito de cidade com povo na rua que só pode ocorrer se o padrão for o que temos em Ipanema ou Copacabana ou mesmo o centro da cidade, por exemplo. De novo, deixo para os urbanistas as críticas e esclarecimentos.Chutando a Latahttps://www.blogger.com/profile/12650633401471762327noreply@blogger.com