tag:blogger.com,1999:blog-6524430387582253826.post241142245749317473..comments2023-10-28T11:23:08.693-03:00Comments on Cidade Inteira: O que o Rio não precisaandrepinarqhttp://www.blogger.com/profile/15715346959806953861noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6524430387582253826.post-30640998132223650912010-08-26T01:29:53.140-03:002010-08-26T01:29:53.140-03:00> Prezado arquiteto Sérgio Magalhães,
> ...> Prezado arquiteto Sérgio Magalhães, <br />> <br />> Meu nome é Mauro Vivacqua de Chermont e fui o representante da Companhia Construtora Nacional (CCN) no consórcio com as alemãs Hochtief AG e Deutsche Eisenbahn Consulting GmbH contratado para preparar o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Metropolitano do Rio de Janeiro, em 1968. Sou carioca e resido em São Paulo há 26 anos. Leio O Globo todos os sábados. Artigos como o seu de 21/8 são oportunos porque os problemas no Brasil não se resolvem. Uma vez, um alto executivo estrangeiro me disse: Brazilians are not problem solvers nor decision makers. Verdade (cf. horário político, os problemas são sempre os mesmos, há décadas). <br />> <br />> A essência do seu artigo está no Estudo. É fato sabido, inclusive das nossas autoridades, mas tanto a rede de metrô do Rio quanto a de São Paulo são ridículas, em termos de extensão, quando comparadas com as grandes metrópoles. Por quê? Provavelmente porque obras subterrâneas não dão votos e demoram para ser feitas. A deplorável situação do saneamento no país parece confirmar esta hipótese. <br />> <br />> Acabo de consultar o relatório A Linha Prioritária, que entregamos ao Governo do Estado da Guanabara também em 1968, poucos meses antes do Estudo: Central do Brasil/Pça. NS da Paz, 12,7 km. Esta Linha Prioritária fazia parte da Linha 1 do Metrô, que teria mais 4,6 km, correspondentes ao trecho Central/Saenz Penã - Total Tijuca/Ipanema: 17,3 km. O prazo de execução não está indicado, mas certamente não seria de 42 anos! Lembro-me ainda que a rede metroviária inicial teria 100 km, a serem construidos em pouco mais de 10 anos. <br />> <br />> Tudo poderá ser conferido junto à empresa que atualmente gerencia o metrô Rio. O Estudo está lá, com uma foto simbólica, de 1967, que causou profunda impressão nos alemães: um mar de ônibus na Av. Presidente Vargas, tomando totalmente as pistas. Pois bem, em O Globo de 17 de julho/2010 saiu uma foto a cores, praticamente idêntica, do mesmo local (oglobo.com.br/eu-reporter). Et plus ça change ... <br />> <br />> Mas não desanimemos, arquiteto: isto vai mudar. Pelo que sei, agora em setembro será instalada no Rio, em caráter permanente, uma comissão de fiscalização da Fifa para a Copa 2014. Posso supor que, mais adiante, outra comissão será instalada, do COI, para os Jogos Olímpicos. <br />> <br />> Com esta maciça "marcação em cima", feita por estrangeiros, tudo que foi prometido, inclusive metrô, será cumprido. Eles entendem de planejamento estratégico - expressão que os brasileiros parecem rejeitar. Nossa mão de obra, em qualquer nível, desde que bem comandada, é das melhores do mundo, capaz de desempenhos extraordinários. Nada fica a dever a americanos, franceses e alemães, para citar apenas as que conheço mais de perto. Em 2014 e em 2016 as instalações estarão prontas conforme especificado e no prazo. <br />> <br />> Atenciosamente, <br />> <br />> Mauro Vivacqua de ChermontAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6524430387582253826.post-59885999649630802742010-08-26T00:44:43.742-03:002010-08-26T00:44:43.742-03:00> Prezado colega Sérgio Magalhães!
> À prop...> Prezado colega Sérgio Magalhães! <br />> À propósito do teu excelente artigo publicado sábado (21/08) no O Globo :"O que Rio não precisa", constatei em recente temporada em Porto Alegre, que esta cidade, lamentávelmente, segue o trágico exemplo do Rio de Janeiro e de São Paulo. A cidade está totalmente voltada para os carros, ruas antes bucólicas transformaram-se em verdadeiros corredores para a circulação de automóveis, ruas secundárias e residenciais, junto à Anita Garibaldi e Carlos Gomes (irreconhecível ) estão sendo invadidas pela circulação intensa de automóveis em busca de trajetos alternativos para o trânsito caótico. O caminho lindo, pavimentado com paralelepípedos, que nos levava até a Vila Assunção virou uma autopista com 4 ou 5 vias asfaltadas. Um horror !!!Fiquei imaginando o futuro de Porto Alegre e não gostei.. <br />> Um abraço / Maria do Carmo Maciel Di PrimioAnonymousnoreply@blogger.com