segunda-feira, 4 de maio de 2009

O custo de não fazer

O título desta nota foi retirado de um artigo que o ex-secretário estadual de Transporte Francisco Pinto escreveu para o jornal O GLOBO mas o argumento eu já escutara algumas vezes em minhas aulas sobre Transporte Urbano na FAU-UFRJ, com o professor Dr. Ricardo Esteves:
O custo para a implantação de uma Grande Rede de Transporte de Massa para a cidade do Rio de Janeiro é algo mensurável, relevante, na casa dos dois dígitos de bilhões de reais e também por isso, acaba sempre sendo rechaçado pelo poder público. Entretanto, a não aplicação desse montante, é cobrada diariamente sobre milhões de cariocas, direta e indiretamente, através de perdas incalculáveis na economia, seja pela redução da jornada de trabalho ou pelo desperdício de combustível, e na qualidade de vida dos cidadãos, submetidos à exaustiva dinâmica atual de transportes.
Isso para começar, pois imaginem se considerarmos o possível impacto sobre questões fundamentais para o desenvolvimento da cidade como a recuperação imobiliária do subúrbio contrapondo a criação e o aumento das favelas na Zona Sul. E por aí vai...

Qual é o custo disso? Quem paga a conta?

Neste caso, com certeza, o “custo de fazer” é muito menor do que o “custo de não fazer”.

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