quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Força e ânimo

Lucas Franco
Na semana passada, a prefeitura do Rio, o IPP e o IAB-RJ lançaram mais um concurso público de arquitetura e urbanismo: o Concurso Porto Olímpico.
No evento promovido no Palácio da Cidade, chamou a atenção o alinhamento no discurso de alguns dos ilustres representantes, o presidente do IAB-RJ Sérgio Magalhães, o secretário municipal de desenvolvimento Felipe Góes, e o prefeito Eduardo Paes: todos defenderam com clareza e objetividade o fortalecimento da centralidade de uma grande cidade, a recuperação da histórica e decadente Zona-Portuária do Rio, e classificaram como desnecessária e equivocada a movimentação estatal que promove a expansão imobiliária da Zona-Oeste.
Um pouco além dos holofotes dos iminentes grandes eventos esportivos, no âmbito do programa Porto Maravilha, falou-se em infra-estrutura, saneamento básico, alternativas para o transporte público, recuperação do notável casario existente, densidade populacional, e, sobretudo, a importância em se pensar, discutir e projetar a Cidade de acordo com a sua importância.

Hoje, uma semana depois, me animo ao assistir a notícia de que Prédios abandonados no Centro de SP são reformados e viram alternativa viável para compradores, e que a academia se faz presente debatendo na sede do mesmo IAB, apresentando trabalhos de alunos da FAU-UFRJ sobre a Perimetral como Plataforma Física Conceitual.
Enfim, um entusiasta ao perceber que ano já está chegando ao final, mas o trabalho, apenas começando.
E o melhor, certamente ainda por vir.

Outros Links:
"Zona portuária do Rio recebe obras de revitalização"
"Concurso Olímpico é lançado"

Um comentário:

  1. O crítico é que falta o mínimo de planejamento urbano. Cada obra grandiosa que, antes mesmo de serem iniciadas, atraem milhares de pessoas em busca de migalhas. Para a cidade do Rio de Janeiro seria muitissimo melhor se a prefeitura e o Governo do Estado se preocupassem apenas com a melhoria dos transportes urbanos e conservação das edificações públicas. Estimo que, com a Copa e as olimpiadas, a favelização do RIo vai aumentar em cerca de 10 a 20%.

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