sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quem se habilita?

deu no Ancelmo Gois:
Muro de Berlim Carioca
Associação de Moradores da Gávea, por meio de seu diretor Ralph Rodrigues Lifschits, 70 anos, levou ao prefeito Eduardo Paes uma proposta polêmica: mandar derrubar as grades que ficam em frente aos prédios, como esta da foto, por exemplo, na Rua Carlos Góes, no Leblon. “Tem rua no Rio que parece campo de concentração gradeado de uma ponta a outra”, diz Lifschits, que é arquiteto. Para ele, “estas grades de alumínio são inócuas em termos de segurança, e tornam-se um estorvo de aspecto horroroso”. Mas não é um tema fácil, numa cidade que, ainda hoje, em que pese os avanços da política de segurança pública, é muito violenta. Contudo, como foi dito aqui uma vez, é chegada a hora de levar esta discussão à mesa.
Quem se habilita?

http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2013/02/08/muro-de-berlim-carioca-485546.asp

2 comentários:

  1. Se resolvido o tema dos moradores de rua, fumadores de crak, assaltantes, a segurança fôr efetiva, não esse engôdo atual, ou seja se a Cidade se vestir com civilidade e dignidade sou plenamente a favor de sua retirada. Acho o título da matéria meio "apelador" e pesado.
    Podem ser inóquas para o Sr. Lifschits. Para o resto da população que habita tais edifícios, não. Temos que respeitar as opiniões, mas "Muro de Berlim Carioca", como diz Ancelmo, é o cacête !

    Ricardo Villar

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  2. Acho difícil encontrar, no Brasil, arquitetos que tenham a noção adequada sobre os verdadeiros motivos da nossa degradação urbana. A razão é simples: eles não têm referencial estético nenhum. Para confirmar minha hipótese (mediocridade ubíqua) , dou como exemplo a monstruosidade praticada com o museu de Arte do Rio. Não é tanto pela obra em si, mas pelo ataque absurdo ao palacete Dom João VI com a extensão de uma estrutura em forma de onda. Cretinice arquitetônica. Mas quem liga?

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