quarta-feira, 31 de março de 2010
A hora da Terra... E do Céu
sexta-feira, 26 de março de 2010
A chance do Rio
Leia no Globo on-line
quinta-feira, 25 de março de 2010
En el caso de Rio
Entre algumas imagens do evento e uma breve descrição dos acontecimentos, vale a pena destacar o depoimento do catalão Jordi Borja, diretor da Universidade Aberta da Catalunha, deixando claro o seu ponto de vista sobre a mudança da localização dos futuros equipamentos e a política de investimentos para os JO-2016, visando é claro, o melhor aproveitamento para a cidade.
Cidade, boa memória e Olimpíadas
domingo, 14 de março de 2010
A Olimpíada e a Cidade – Conexão Rio-Barcelona
Como sabemos, Barcelona aproveitou a realização dos Jogos de 1992 e os transformou, para além de evento esportivo, em poderoso aliado na sua grande transformação urbana, que ainda hoje é uma referência mundial.
No nosso caso, a questão-chave que orienta a organização do seminário é: como o Rio pode melhorar o legado olímpico a partir da experiência de outras cidades que sediaram os Jogos?
A Olimpíada e a Cidade – Conexão Rio-Barcelona terá duração de dois dias, envolvendo palestras e debates com personalidades que tiveram papel de destaque na construção do projeto olímpico da cidade de Barcelona e estudiosos do tema olímpico e urbanístico.
Dia 18: Palácio da Cidade (painéis)
Dia 19: sede do IAB-RJ (mesas redondas)
Dia 19: sede do IAB-RJ – inauguração da Exposição Exemplos Urbanísticos e Olimpíadas.
Em vista da restrição de lugares, pedimos que as inscrições se façam antecipadamente: secretaria@iabrj.org.br ou conexaoriobarcelona@gmail.com
Fantástica reflexão
quarta-feira, 10 de março de 2010
Olha o Centro aí, gente!
Na estimativa do Comitê Olímpico Internacional –COI-, a zona Centro-Maracanã receberá 53% do público que assistirá aos Jogos de 2016. Apesar dessa zona sediar apenas 13% das modalidades, ela será a mais visitada de todas. Em contraste, a Barra, que no projeto apresentado ao COI sediará 47% das modalidades, receberá apenas 24% do público.
Estes números foram apresentados oficialmente pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro –COB-, Carlos Arthur Nuzman, e divulgados hoje pela Folha de São Paulo. Na ocasião, Nuzman afirma que transferir a Vila da Mídia, em parte, para a Zona Portuária do Rio é positivo, pois melhor atenderá ao interesse dos jornalistas.
Estas informações são preciosas para o esforço no sentido de garantir que a Olimpíada seja benéfica ao conjunto da cidade, que os investimentos públicos sejam feitos equilibradamente na proporção das necessidades da população.
Antes, já sabíamos que a minoria dos atletas é que competirá na Barra: 54% dos atletas utilizarão equipamentos localizados em outras regiões da cidade (Sul, Centro e Deodoro) onde se realizarão suas modalidades esportivas respectivas. O argumento concentrador dos investimentos na Barra se enfraquece.
Agora, sabemos também que o público majoritariamente estará no Centro-Maracanã-Engenhão, isto é, na Zona Norte suburbana, área tão degradada da cidade, que precisa ser revitalizada, e no próprio Centro, que tem enfrentado uma desleal competição de enfraquecimento de sua centralidade metropolitana.
A Zona Portuária como foco olímpico começa a adquirir consistência. Os investimentos em transporte público de qualidade nos corredores suburbanos, sobretudo pela transformação dos trens em metrô, passam a ser, também, uma exigência para o sucesso de 2016.
Veja a matéria da FSP: Maracanã polariza público da Rio-2016
segunda-feira, 8 de março de 2010
Projeto Design entrevista
"Se os investimentos forem canalizados para a Barra, a região central será enfraquecida de vez. É um conflito estratégico no desenvolvimento do Rio de Janeiro nesse momento, algo que nenhuma cidade contemporânea se deu o luxo de enfrentar."
domingo, 7 de março de 2010
E as cidades, presidente?
Fernando Henrique disse considerar uma falha de seu governo não ter tratado convenientemente o tema das cidades, que lhe parecia assunto que seria cobrado na próxima campanha eleitoral. E que o Brasil teria que se dedicar, nos próximos anos, a enfrentar as desigualdades intraurbanas, o saneamento, a habitação, o transporte. Enfim, o presidente conhecia as imensas carências do sistema urbano brasileiro. Não tratara no curso de seu mandato por que? Por certo, outras prioridades prementes tomaram a sua atenção.
Hoje FHC, em artigo publicado hoje, traça uma espécie de ideário para os próximos anos: depois de 25 anos de democracia, é hora de ‘buscar um futuro melhor para todos’. Discorre sobre mercado internacional, controle da inflação, economia em geral; tamanho do Estado; saúde, educação, reforma agrária, salário mínimo, poupança, sistema eleitoral, segurança pública, energia, biodisel, etc, etc.
No entanto, nem uma palavra, nem uminha só, sobre as cidades e os problemas urbanos!
Nas cidades moram mais de 150 milhões de brasileiros. Nas grandes cidades estão as maiores desigualdes sociais do país. Os brasileiros gastam tempo e vida em transporte inadequado, insuficiente, bandido. As condições sanitárias são um descalabro ambiental e social. Falta política habitacional que universalize o crédito. Enfim, tudo isso que FHC já sabia há dez anos. Nada disso foi resolvido de lá para cá.
Essas coisas não se resolvem por mágica. Precisam entrar na pauta política. Se não foi possível no mandato de FHC, tampouco no de seu sucessor, por que, hoje, no ideário que faz para os próximos anos, o tema continua ausente?
ver artigo FHC: "A hora é agora"
sexta-feira, 5 de março de 2010
Lançamentos imobiliários Fantásticos
Deixo a quem tem conhecimento as interpretações psico-sociológicas que possam ser feitas, a propósito de pessoas interessadas na compra de apartamento mesmo reconhecendo o absurdo da proposta, desde que possam desfruta-la.
Destaco outro aspecto: a baixa qualidade do projeto do edifício ¨à venda¨. Um repositório de lugar comum, com direito inclusive a frontões –não um, mas quatro!
Como os lugares escolhidos são espetaculares, o que se vende é o desfrute da paisagem e do bem comum. O imóvel, em si, pode ser qualquer. O mais medíocre possível.
Isto evidencia quão difícil pode ser a vida dos arquitetos cariocas –ou dos que trabalham em lugares onde as condições naturais-ambientais sejam tão determinantes. Não lhes sobram espaços para o convencimento pela qualidade do projeto. O lugar leva tudo de roldão.
Veja a reportagem do Fantástico
segunda-feira, 1 de março de 2010
Porque a favela não é a cores - uma hipótese de origem
Por fim, ainda é plenamente possível defender a hipótese da estética-ética do inacabado, mencionada no interessante artigo Banho de tinta, banho de “civilização” ?, mas a confirmação dessa hipótese não destruiria a outra, de origem – a de que a sociedade que se auto-proveu de moradia, não pensava a cores.