segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cidade Modernista?

André Pinto
No último dia 21, na Casa de Rui Barbosa, no âmbito de debates sobre o Rio de Janeiro, o arquiteto Sérgio Magalhães fez palestra intitulada A cidade, sua idéia e o planejamento.

O tema envolveu uma avaliação sobre os principais planos urbanísticos de repercussão para a cidade, desenvolvidos nos últimos 50 anos.
O arquiteto considera que a matriz desses estudos é nitidamente modernista, predominando uma idéia de ruptura em relação à cidade existente. E que tanto o Plano Doxiadis (1963) como o Plano Lucio Costa para a Barra (1968) têm forte responsabilidade sobre a exagerada expansão experimentada pelo tecido urbano desde então.
Para Sérgio Magalhães, a doutrina modernista, hegemônica durante quase todo século XX, ainda tem forte influência entre nós. O projeto de Plano Diretor da cidade, que está em discussão na Câmara de Vereadores, seria um indicador dessa influência, na medida em que o corpo do projeto-de-lei trata a cidade de modo inespacial, sem observância de suas especificidades ambientais e culturais.
SM defende que, hoje, pelo menos três temas precisam ser considerados na formulação de uma estratégia de planejamento para o Rio de Janeiro:

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