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A concentração é simétrica ao fortalecimento da Lapa, anunciada pela secretária de Cultura, Jandira Feghali.
Concentrar no campus poderá ser útil para a administração da Universidade e facilitar a interconexão entre seus departamentos, como justifica o seu Plano Diretor. Para o Rio, porém, me parece um elemento de esvaziamento do sentido de urbanidade que faz a diferença entre as verdadeiras e emocionantes cidades e as idealizadas e racionais aglomerações modernistas. O tecido urbano mesclado de usos distintos, na efervescência do quotidiano imprevisto, na interação social –esta é a cidade. Para ela, é importante a presença do contingente universitário, os jovens circulando pela malha da mescla, do fortuito, injetando seu sopro vital e recolhendo o sopro vital da sociedade múltipla, nos espaços da vida real. Ainda há alguns cursos da UFRJ no Centro e na Praia Vermelha; seria ótimo que pudessem aí se expandir, inclusive à noite.
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