Lucas Franco
A polêmica causada pelo lançamento da concorrência para o projeto do Parque Olímpico do Rio parece que caminha para um final feliz.
No último dia 19, o CO-Rio 2016 publicou um edital de licitação para escolher o escritório que complementaria os estudos arquitetônicos já desenvolvidos, servindo de base para a licitação de obras e a contratação dos projetos executivos. Até aí tudo bem, não fossem as regras adotadas e a maneira como tudo aconteceu.
No último dia 19, o CO-Rio 2016 publicou um edital de licitação para escolher o escritório que complementaria os estudos arquitetônicos já desenvolvidos, servindo de base para a licitação de obras e a contratação dos projetos executivos. Até aí tudo bem, não fossem as regras adotadas e a maneira como tudo aconteceu.
O edital divulgado somente pelo website do CO-Rio, publicado em 19 de agosto, concedia apenas 12 dias para as empresas se habilitarem. Da mesma forma, os prazos e valores estipulados para o desenvolvimento dos trabalhos revelavam-se incompatíveis com a magnitude do projeto.
As principais entidades representativas dos arquitetos e urbanistas, como o IAB, CREA e SARJ, especialistas e importantes veículos de comunicação protestaram e pressionado até pela prefeitura do Rio, o CO-Rio voltou atrás e decidiu reformular a licitação.
A defesa do bom planejamento, do melhor direcionamento dos investimentos, da construção de um legado urbano e do resgate e promoção da nossa arquitetura e identidade, certamente são valores importantes, fundamentais para o desenvolvimento da nossa cidade, e que certamente deverão ser sempre buscados.
Coerência, transparência e responsabilidade no processo, são o mínimo. E precisam ser exigidas.
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RJTV: Comitê Rio 2016 cancela licitação para construção de parque olímpico em JacarepaguáO Globo:
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