segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cidade, tempos e escolhas

Sérgio Magalhães
*Artigo publicado originalmente no jornal O Globo em 04/06/2011
Quando o prefeito Pereira Passos foi incumbido de modernizar o Rio de Janeiro, em 1902, ele buscou os planos de trinta anos antes, elaborados sob inspiração das grandes obras do Barão Haussmann, em Paris. Assim também fez o próprio Haussmann, que implantou na capital francesa as ideias que tinham sido debatidas em décadas precedentes.
Talvez resida nesse hiato, entre o pensar e o fazer, a percepção de que a cidade se faz segundo seus acasos. É que nós não atentamos à relação entre causa e efeito, tão lenta é a ida do pensamento à ação na vida das cidades.
Seus desdobramentos também se estendem no tempo. A reforma do Rio, por exemplo, que deu origem à Cidade Maravilhosa, teve vitalidade por longo período, talvez chegando aos anos 70. Foi até quando vigiu a mágica da “belacap”, cidade eternamente abençoada.
Esgotado um ciclo, as cidades podem refazer suas possibilidades com estratégias revitalizadoras, como ocorreu com Nova York, a partir dos anos 60; Londres, nos 70; Barcelona, nos 80.
Bilbao, a capital basca, é famosa a partir do Museu Guggenheim, projeto do arquiteto Frank Gehry. Mas é pouco sabido que o seu plano de recuperação se deu na década anterior, depois da derrocada do setor industrial. A estratégia foi desenvolver o setor de serviços ligados à cultura e ao conhecimento. Revitalizando o centro, o porto e a orla fluvial, a cidade preparou-se para os serviços avançados e para o turismo cultural, associando ao trabalho de Gehry outras obras de importantes arquitetos mundiais. Em 15 anos, dobrou o número de hotéis; organizava 88 congressos anuais e passou a 980; e o número de turistas saltou de 24 mil para 630 mil.
Muitas cidades quiseram seguir a capital basca, pensando que o milagre estava apenas na obra de arquitetura. Sim, está, mas também no desejo, no plano e no acerto das escolhas — como nos informa o crítico Llàtzer Moix, em seu livro “Arquitectura milagrosa”, no qual analisa o impacto das grandes obras como ícones para o desenvolvimento das cidades espanholas.
Esgotado o ciclo iniciado por Pereira Passos, o Rio ensaiou redesenhar-se. Mas, diferentemente daquelas cidades que fortaleceram suas preexistências e seus centros, o Rio optou pela expansão. Sendo rico em cenários consagrados e em monumentos icônicos, dispersou esforços — e os desperdiçou em troca da novidade.
No fim dos anos 60, desejando firmar-se como núcleo do turismo de feiras, São Paulo construiu o Centro de Convenções e Exposições do Anhembi, à marginal do Tietê. Na década seguinte, o Rio replicou com o complexo do Riocentro, na Barra. Embora o Rio tenha sido historicamente o principal destino turístico no Brasil, São Paulo tornou-se o foco do turismo de negócios, feiras e exposições do país. A escolha errada de localização do Riocentro ajudou nossa cidade a ficar aquém de suas potencialidade no setor.
Comparemos: o Anhembi está a três quilômetros do coração de São Paulo e a cinco quilômetros da Avenida Paulista, ligado ao metrô. O Riocentro dista 35 quilômetros do Centro e 30 quilômetros de Copacabana, lugar preferido dos turistas. Vem-se ao Rio ou ao Riocentro? Qual alternativa a considerar?
Agora, com os grandes eventos, a cidade tem a oportunidade de se fortalecer, inclusive no turismo. A Embratur tem planos importantes para o Rio e o seu presidente diz que a cidade pode se transformar em uma das cinco mais importantes do planeta para o setor, se souber aproveitar essas oportunidades. A Copa do Mundo de 2014 acaba de definir seu Centro de Mídia e optou pelo Rio como sede: uma vitória maiúscula. Como iremos valorizar essa escolha?
Estamos a poucos dias de o prefeito Eduardo Paes autorizar o anúncio dos projetos vitoriosos no concurso público nacional de arquitetura para o Porto Olímpico, a ser implantado na Avenida Francisco Bicalho, na área portuária. Além da Vila da Mídia e dos Árbitros, para os Jogos de 2016, o complexo inclui um Centro de Convenções, Feiras e Hotel, que preencherá uma lacuna por equipamentos do gênero. Tem ótima localização, central, entre os dois aeroportos e junto ao metrô. É possível que esse complexo esteja concluído até 2014, a tempo da Copa do Mundo. Ele dista menos de dois quilômetros do Maracanã, nossa sede do futebol. Tal proximidade será fator importante para que se torne uma alternativa vantajosa ao Riocentro para sediar a Mídia da Copa. Assim, reforçará o papel revitalizador do Porto Maravilha para a cidade.
Sendo um projeto pontual, integra-se porém a uma estratégia curtida no tempo: afinal, desde os anos oitenta que o Rio deseja fortalecer sua região central e sua área portuária. É preciso aproveitar cada oportunidade, diz a Embratur.
Ao escolher o Rio como sede da Mídia da Copa, a Fifa acertou. Agora, incumbe buscar a melhor solução, valorizar a escolha.

13 comentários:

  1. Algumas cosiderações sobre artigo do Sr. Sergio Magalhães de sabado 04/06/2011 "Cidade, tempo e escolhas"
    Todas as cidades do mundo crescem e a medida em que os anos vão passando o centro da cidade vai deixando de ser a referência e outros centros econômicos vão se formando.
    Esse movimento é conhecido na maioria das capitais mundiais pois os centros antigos normalmente tem estrutura viária, sanitária e principalmente habitacional ultrapassada, com isso novas regiões vão surgindo.
    Temos o exemplo de São Paulo aqui no Brasil, que tem polos econômicos afastados do seu antigo centro.
    Aqui no Rio tivemos uma transferência inicial para Botafogo (na zona leste) porém por já ser um bairro saturado, esse movimento não tinha como se concluir, paralelo a isso a Barra da Tijuca, o único bairro projetado do Rio de Janeiro, surgia com forte tendência de assumir o papel de novo centro de negocios e habitação.
    Basta olharmos no mapa para observarmos que a localização da Barra da Tijuca favorece sua vocação de principal bairro do Rio. A Barra está localizada no sul da cidade com acesso facil ao verdadeiro centro do Rio que é a Região Metropolitana (antiga região do autodromo de Jacarepaguá/Curicica) Lucio Costa já sinalizava esse movimento e é o mesmo que levou a Capital Federal para Brasília (por ser um local central).
    A Barra esta localizada estratégicamente com fácil acesso (basta-se melhorar a Lagoa-Barra) a região sudeste do Rio (Leblon, Ipanema e Lagoa) e a 28 kms do extremo leste do Rio (centro da cidade, Glória, Catete, Larangeiras...) alem de ter fácil acesso a zona norte via linha amarela e zona oeste com obras viárias que estão sendo concluídas.
    Os turistas quando vem ao Rio hoje em dia buscam conforto e segurança assim, os mais bem informados e que não acreditam em novelas já sabem que encontram isso na Barra e não em Copacabana.
    O que me causa maior indignação é ver essa luta da antiga elite do Rio encabeçada por alguns jornalistas deste Jornal que certamente moram na zona Leste e sudeste da cidade em tentar brigar contra o óbivio que é a transferência da elite da cidade para o sul (Barra da Tijuca), movimento esse que também é conhecido por aqui pois a Nobreza que morava em São Cristovão e Tijuca foi em parte para o Catete e depois Copacabana e posteriormente para o Leblon, agora a Barra é a bola da vez, porém com um diferencial, é um bairro projetado que nunca se tornará uma Copacabana, que hoje a única solução seria a implosão.
    A nova elite do Rio que mora na Barra é formada por profissionais bem sucedidos e principalmene por executivos vindos de outros estados (com um pensamento não provinciano como da antiga elite carioca) que procuram qualidade de vida e segurança e com certeza só encontram isso na Barra.
    Resumindo, ou a antiga elite se rende e se muda para Barra ou luta para melhorar o seu acesso a esse bairro que é indiscutivelmente o presente e o futuro do Rio de Janeiro.

    Ps: Estou enviando para cartas apenas por enviar pois eu sei que nunca publicariam isso, publicam opiniões mas se for igual a deles. Estou enviando para coluna do Ancelmo também por eu admirar a imparcialidade do seu trabalho.

    Cesar Guimarães.

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  2. Meu caro Sérgio,
    Belíssima a sua crônica deste sábado, 04.06. A começar pelo título “CIDADE,TEMPO E ESCOLHAS” e o seu conteúdo, que aponta para a necessidade de soluções pactuadas entre arquitetos, urbanistas, governantes e sociedade civil, buscando soluções – as melhores possíveis – para os complexos problemas gerados pelo processo de ocupação do espaço urbano.
    Venho há algum tempo acompanhando as suas “pensatas”, sempre bem construídas e bem formuladas, sem qualquer ranço acadêmico; publicar periodicamente no O GLOBO , em dias nobres é importante. Faltam, talvez, alguns passos subseqüentes, no sentido de colocar o tema URBANISMO em seu devido lugar de prioridade e destaque entre as políticas públicas. A ver... abs, geniberto

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  3. Sérgio

    Excelente o seu artigo de hoje no “o Globo”.
    Espero que o nosso alcaide o leia e seus “competentes” auxiliares também e assim possam imaginar algo melhor para a nossa cidade.
    Quanto ao Rio Centro é uma história triste da época que se infelizmente de repete nos dias de hoje.
    Sonhar não custa.
    Parabéns.

    Abilio Borges

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  4. Será que o autor está concorrendo no concurso citado e pretende ver sair do papel seu projeto pessoal? Só assim para fazer um texto querendo retirar o IBC do Riocentro.

    Esqueceram que o Centro de Convenções Sulamérica foi candidato e também perdeu!!!

    Matheus

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  5. Ah, tinha esquecido que na verdade o autor é jurado! O que torna o dito acima como projeto pessoal indireto!!! Será que ele julgou o concurso conforme?

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  6. muito bom o blog,estou seguindo seu blog,por favor siga o meu?
    http://ibopeetv.blogspot.com/

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  7. Adorei! Obrigada,Atenciosamente,Isabela Saramago.

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  8. Prezado Sérgio,
    já havia lido no sábado e gostei bastante de toda abordagem.
    Parabéns pelo artigo!
    abraços,
    Fernando Mendes Júnior
    arquiteto

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  9. Grande Sérgio, parabéns mais uma vez, inclusive pela repercussão no Editorial do Globo.
    Abs
    Janot

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  10. Muito oportuna a publicação da sua matéria publicada pelo jornal "O Globo" no site do IAB/RJ, pois nos possibilita uma leitura gratuita, e também a oportunidade de respondê-la, ou de pensar a cidade conjuntamente, já que o jornal O Globo não permite esse acesso.
    Citar a figura do Barão Haussmann como um modelo de urbanização é no mínimo uma questão polêmica, e não pode passar, no caso de um pensamento urbano, de forma superficial com relação aos seus resultados e as suas consequências.
    Mas antes de Haussmann, a Paris Revolucionária, fracassou em tentar estabelecer uma nova ordem para o seu urbanismo e também para suas atividades cívicas. A Paris de Boullée, antes de Haussmann, em frequentes reviravoltas, caiu na apatia, no silencio e dispersou-se, pois os espaços revolucionários não dispertavam mais atenção e empatia com o povo e até os espetáculos de violência (a guilhotina...) bloqueavam a compreensão e os sentidos dos parisienses.
    Só pra citar, Gustave Le Bon, escritor moderno que se interessou pelo estudo das multidões em movimento, nos diz que a revolução..."legitimou a violencia da massa..."e nos dá o seguinte depoimento:
    "- Tomados separadamente, os homens da Convenção Revolucionaria Francesa eram cidadãos pacíficos e iluminados. Unidos, eles não hesitavam em dar a sua adesão aos propósitos mais selvagens, a guilhotinar indivíduos evidentemente e(...) a se dizimarem"
    As teses de Le bon exerceram grande influência sobre Freud, particularmente em seus escritos a respeito de "horda tribal" e outros ajuntamentos que lançavam fora as restrições da individualidade. Seus conceitos ainda permanecem bastante persuasivos, e capazes de fornecer uma explicação convincente às atitudes de indivíduos aparentemente decentes, mas partícipes de crimes hediondos, como as súcias nazistas ou fascistas...
    Também antes de Haussmann, podemos lembrar Boullée, e me referindo à arquitetura como ponto máximo e catalizador de sonhos... Em 1793, Boullée, elaborou o seu projeto mais radical " Templo para natureza e Razão". Utilizando-se da esfera, que se erguia de forma abrupta do chão, ele dividiu em duas metades, a da" Natureza", inferior contrapondo-se à de cima, um domo arquitetônico perfeitamente liso e curvado, dedicado a razão. O domo seria uma superfície descaracterizada, livre de qualquer particularidade. Abaixo, a superfície rochosa da terra. Nenhum apreciador desse santuário desejaria trocar a terra e, de qualquer modo, ele não poderia descer. os pés não teriam apoio, nem os seres humanos lugar, nesse local misterioso e aterrorizante devotado a união de dois conceitos...
    No urbanismo ponderou que as ruas deveriam ser tão amplas como seu planetário e o seu templo, sem início e fim.
    Em 1794, Boullée quase foi preso, acusado de ser um dos "loucos da arquitetura", que "odeiam os artistas" não passando de um parasita social, culpado ainda de "propostas sedutoras".
    Para o historiador Anthony Vidler, tais desenhos constituem uma "arquitetura superficial", que desperta sentimentos de grandeza sublime, desconforto e pertubação, esses conceitos derivam dos conceitos de Hegel sobre arquitetura onde o autor se refere a unheimlich - não doméstico, em alemão. (continua...)

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  11. (...continuação)
    Então Sr. Presidente, Haussmann resgatou o quê?
    Haussmann viveu a Paris das barricadas! Pereira Passos (1857) que presenciou Paris na Ècole de Pnots et Chaussés de Paris, frequentando seus cursos, e dedicando-se ao de arquitetura, hidráulica, construção de portos, canais e estradas de ferro, direito administrativo economia política, e estava resgatando o que? A Paris de Haussmann devastou quarteirões inteiros, onde a força revolucionária podia montar as suas barricadas. Segundo Jaime Larry Benchimol;
    "- Programa de Haussmann, foi concretizado numa conjuntura de reação, dominada pelas monarquias restauradas em meio às cinzas ainda fumegantes das revoluções liberais de 1848 que convulcionaram toda a Europa. Foi também o período em que a França e outros países europeus iniciaram efetivamente, suas revoluções industriais, com meio século de atraso em relação á Inglaterra."
    E o que Pereira Passos encontraria por aqui no Rio de Janeiro de 1880 ?
    Haussmann na exposição de seu plano, definiria os seus propósitos:
    "...Isolar os grandes edifícios, palácios e quartéis, de maneira que resultem mais agradáveis à vista, e que permitam acesso mais fácil nos dias de celebração de atos, e simplifiquem a defesa nos momentos de revolta".
    Então Sr. Presidente, citar Haussmann e não mencionar as controvérsias de sua história é um erro perigoso! Será que estes conceitos que menciona, também querem restaurar idéias de uma elite que já vem perdendo o seu viço nas idéias e no poder?
    É certo que sim! Pois a sua cidade, não tem pessoas, não tem áreas habitacionais, não tem dificuldades sociais, não tem problemas de moradia e transporte, e só é feita para os negócios e para o turismo?Só isso que a desenvolve?
    O que o Porto do Rio trouxe de benefício para os moradores da região? Que moram lá há anos, desde a colonização da cidade? Empobrecimento? Miséria? Falta de estudo? Moradias precárias? Exclusão?
    O que os pólos arquitetônicos, como a Cidade do Samba, trouxeram de benefício para os moradores da região?
    E o que a reforma de Pereira Passos trouxe de bom para o Rio de Janeiro, além da Avenida Central?
    Descaracterização urbana da área central e dos subúrbios? Elitização do centro da cidade? O haussmanianismo, já temido pelo Imperador Pedro II, com o avanço capitalista? Acabou com as patologias sociais na cidade?
    Essa forma distante Presidente, de só pensar nos negócios ou em formas icônicas que possam salvar a cidade também não constitui uma maneira correta e certa de conduzir um processo, não achas?
    Uma cidade só de negociantes aristocratas, e arquitetos capazes e inteligentes (da elite) capazes de mudar o destino assim só com uma Copa ou Olimpíada, não parece um pouco de fantasia aristocrática e restauradora?
    Não seria necessário reforçar neste discurso, as oportunidades que várias pessoas não têm, justamente por este modo de condução capitalista, elitista e distante das necessidades básicas de nossa realidade? (continua...)

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  12. (...continuação)
    Veja o resultado da via expressa implantado nesta cidade! Que lástima para seus moradores, que usam o transporte. Veja o caso da zona portuária a permanencia de uma Rodoviária, ainda em condições precárias!
    Onde está o pensamento sobre o transporte aquaviário? E no nosso plano projetual, de uma democracia dentro das escolas de arquitetura(cabides de emprego da elite), dos Institutos e dos concursos?
    Não lhe parece plausível, que estes pontos necessitem ser considerados também como prioridades importantes, num processo de renovação da Cidade? De forma humana, e democrática?
    Gostaria de dizer, que dentro dos meus estudos sobre a área Central do Rio de Janeiro, nunca havia visto ninguém defender Haussmann como modelo, ou mesmo restaurar Pereira Passos...
    Para mim, isso é restaurar uma visão já há muito ultrapassada, criticada e combatida por Marx e Engels(!) como uma forma de dominação e de poder, burguesa!
    Gostaria de sugerir a publicação dessa minha resposta, junto ao seu importante artigo, para que haja Presidente, um esclarecimento histórico mínimo, diante das questões colocadas, e que me contraponho, com toda a liberdade democrática de arquiteto e urbanista, e como ex-Diretor Cultural da casa.
    Está faltando debate Presidente, e essa visão positivista, progressista, que me desculpe, muito presente entre os gaúchos que dominaram a nossa política por 50 anos(!) precisa de novos ares, e de esperança!
    Parabenizo o artigo, e principalmente a disponibilidade e possibilidade de poder respondê-lo, assim, meio as pressas...Mas como Arquiteto e Urbanista e estudioso do centro da cidade, me coloco à disposição para melhor debate-lo em nome de sua relevância, e do espírito democrático do Instituto, que elitizou-se muito nos últimos tempos.
    Sem mais, reforço a oportunidade,

    Abraço, e Boa sorte para Rio! que é o que todos nós queremos!

    Arq. Paulo Fonseca.

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  13. A capital basca é Vitoria.

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