Sérgio Magalhães
Em 1970, o IAB premiou um vídeo com o título acima, que reproduz em grande parte a Memória do Plano Lucio Costa. Com desenhos de muito interesse e ideia clarissima, como sói acontecer com textos do grande arquiteto, a visão estratégica é desde o então Estado da Guanabara.
O Rio pensava-se uma cidade isolada em seu território administrativo. Nada de Região Metropolitana. Está destacado no vídeo a proposta de refazer uma nova capital, um novo coração, um novo Centro Metropolitano lá na Baixada de Sernambetiba.
À época, imaginava-se um grande e permanente crescimento da população (fato que os anos seguintes não confirmaram) e uma expansão da ocupação urbana quase infinita (fato que os interesses imobiliários e os planos do tipo MC,MV ainda querem tornar realidade). No entanto, está também destacado no Plano o desejo de manter agrícola toda a região das Vargens.
Hoje em dia, quando sabemos como é importante a articulação metropolitana e como o Centro Histórico é essencial para a identidade coletiva –para além da economia urbana, este vídeo é um elemento importante para a reflexão.
Ele foi resgatado há alguns meses e frenqüentou comentário neste CI. Agora, está em destaque no site da vereadora Sonia Rabello.
Sisnceramente, não consegui ver neste vídeo um urbanismo que me toque. Creio eu que uma cidade evolui quase que naturalmente, ancorada em suas regras antigas de ocupação do espaço urbano. Planejamento urbano nos moldes de Brasilia, é um atraso só. De qualquer forma, posso avaliar o resultado desse planejamento pelo que temos hoje. A barra da Tijuca é simplesmente horrível e em tudo me lembra Brasilia.
ResponderExcluirEste filme mostra a diferença entre as ocupações do passado e as do presente. Lucio Costa jamais imaginou que o seu plano fosse tão descaracterizado. Hoje o que determina o crescimento da cidade são as grandes construtoras. Não há outra preocupação a não ser o lucro. Este fim de semana postei imagens sobre a devastação ambiental na Barra.
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