Governo pretende estimular a construção até 2010.
Para isso, estuda mecanismos como:
-oferecer terrenos públicos
-bancar 25% do custo
-reduzir juros
-solicitar que os Estados não cobrem ICMS dos materiais de construção.
Todas elas são medidas que ajudariam a promoção de moradias.
Todas elas, também, são parte de uma música já tocada. Às vezes soa bem; às vezes, é só ruído.
Para que a música seja nova –e boa, o governo primeiro precisará buscar que as novas moradias sejam construídas onde os futuros adquirentes as desejem. Não será onde os construtores ou os governos acharem mais conveniente –por mais bem intencionados que estejam.
Tem um jeito simples, barato até: basta garantir às famílias que elas teem acesso desburocratizado ao crédito. Isto é: cada família que quiser comprar uma casa saberá desde agora que há dinheiro disponível para isso, nas condições em que ela poderá pagar.
Parece utópico?
É assim que os países mais adiantados enfrentaram o déficit habitacional.
Modestamente, nas suas possibilidades, foi assim que a Prefeitura do Rio fez para os seus funcionários: garantiu carta de crédito habitacional através do Previ-Rio.
Quem quis comprar ou construir, comprou ou construiu.
São quatorze anos de experiência bem sucedida.
Para os construtores/empreendedores imobiliários é outra partitura: financiamento para a produção, mas sem repasse do financiamento para a família e sem compromisso de compra pelo governo. Se é para produzir moradia popular, o financiamento da produção deverá ser com juros melhores. Mas sem confundir: o financiamento para a compra pelo mutuário é outra coisa.
Outro post sobre o mesmo tema:
http://cidadeinteira.blogspot.com/2009/02/estimulo-producao-de-moradias.html
Veja a notícia:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u504010.shtml
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