Lá por meados do século passado, quando a questão habitacional aflorou nas cidades que se expandiam com a industrialização, eram populares umas publicações que apresentavam projetos variados como sugestão para a construção de casas. Plantas, cortes, fachadas e especificação básica faziam parte de cada uma das sugestões. Entre essas publicações, Mi Casita era das mais requisitadas.Algumas décadas antes, também Lucio Costa, então jovem arquiteto, entrou no ramo, com sugestões para moradia.
Vira o século, e o nosso governo se apresenta ao mundo com o plano de redução do déficit habitacional, consagrando dois modelos: uma casa com 35m2 e um edifício, com apartamentos de 42m2. Como somos democráticos, os modelos servirão para todo o país, indistintamente.
Tem razão o nosso Lucas Franco, na nota precedente, em desabafo de jovem arquiteto idealista, sabedor de que a arquitetura é um instrumento para melhorar a vida das pessoas.
No último debate presidencial (não sei se na 1a ou 2a eleição que venceu), o Lula falou que NÃO construiria casas padronizadas. Ele chegou a brincar: "é só o cidadão tomar um goró a mais que já não sabe qual é a casa dele".
ResponderExcluirPelo visto, há intenção de expandir a Lei Seca, para que o cidadão não se perca...
Abrs,
Tiago Petrik