sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Campanhas presidenciais ignoram as demandas urbanas
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Grande notícia!
Após reprimir ação de bandidos na Cidade de Deus, PM acaba com bailes e venda de gás
Estamos presenciando um momento que poderá vir a se constituir como o marco da recuperação sustentável do Rio de Janeiro.Santa Marta retomada –e permanentemente mantida- e Cidade de Deus em processo de recomposição: isto só pode ser uma graça de Natal, que se deseja com validade para todos os dias dos próximos tempos.
[Por Sérgio Magalhães]
Outros textos correlacionados:
"Uma agenda para reconstitucionalização do território" - Sérgio Magalhães
domingo, 14 de dezembro de 2008
Bairro-Escola premiado no IAB - RJ
Para ver a lista de realizadores veja nosso post da premiação na XVI BAQ.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
dia 12 de Dezembro 19:00
O Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB-RJ, tem o prazer de convidar para cerimônia da 46ª Premiação Anual de Arquitetos, Premio Arquiteto do Amanhã, homenagens ao Profissional do Ano e a Personalidade do Ano e Premio Urbanidade 2008.
Dia 12 de dezembro de 2008, sexta-feira, às 19:00h
Na sede do IAB/RJ - Rua do Pinheiro, 10, Flamengo, Rio de Janeiro
Visite o site do IAB/RJ: http://www.iabrj.org.br/
Bairro-Escola premiado na Bienal de Quito
Trata-se de projeto de requalificação urbana associada à promoção educacional em município na periferia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil.
O Programa de Estruturação Urbanística de Nova Iguaçu - Bairro-Escola apresenta dois componentes:
-a qualificação urbanística dos principais eixos estruturadores da cidade, objetivando a melhora da articulação intra-urbana e da mobilidade; e
-a qualificação urbanística das principais centralidades, objetivando o aproveitamento dos equipamentos sociais em reforço dos equipamentos escolares e permitindo a plena fruição dos espaços públicos em sinergia com o aumento da carga escolar. É o Bairro-Escola.
Realizadores:
Prefeito Lindberg Farias
Coordenadoria Bairro-Escola
Maria Antônia Goulart
SEMCID – Secretaria Municipal da Cidade
Secretário Hélio Aleixo
UGP - Unidade de Gerenciamento do Programa
SEMPE – Secretaria Municipal de Projetos Especiais
Secretário Hélio Porto
Sérgio Magalhães Consultoria
Programa de Estruturação Urbanística de Nova Iguaçu - Bairro-Escola
Ana Luiza Petrik e Orlando Mollica
Via Light
ArquiTraço Projetos
Estrada de Madureira
BLAC Arquitetura
Eixo da Posse
DDG Arquitetura
Bairro-Escola de Austin
Fábrica Arquitetura
Eixo Roberto da Silveira
F Ferreira Arquitetura
Eixo Ferroviário
IZLP Arquitetura
Eixo Barros Júnior
JDS engenharia
Infra-estrutura
JC Miguez & Cia
Plano setorial de iluminação pública
Núcleo de Pesquisa em Paisagismo PROURB
Plano setorial de vegetação urbana e reflorestamento
Redig Design
Programação visual e sinalização
Ricardo Villar Arquitetura e Urbanismo & Ricardo Esteves
Transposições, sistema viário e acessibilidade
Rivera Urbanismo e Arquitetura
Bairro-Escola de Cabuçu
Ruy Resende Arquitetura
Bairro-Escola de Comendador Soares
Sólida Arquitetura
Bairro-Escola de Miguel Couto
Taulois & Taulois Arquitetos
Bairro-Escola do Centro
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Concurso Internacional arturbain.fr
“Compor com a natureza, territórios intermunicipais e pequenas cidades”
Veja o texto na integra
Visite o site oficial
sábado, 6 de dezembro de 2008
“The Global Urban Context” - Urban Age
Michael Cohen (New School University - New York) apontou alguns impactos da crise atual como a contração das economias urbanas; o possível aumento da informalidade, das desigualdades e da migração para os grandes centros devido a queda da qualidade de vida rural nos países que tem os commodities como base da economia; um maior risco de impactos infra-estruturais e menos cidadania devido a um setor público mais fraco. Em resumo, um momento de muitos riscos urbanos.
Saskia Sassen (London School of Economics e Columbia University) nos presenteou com uma interessante apresentação onde colocou que na verdade não há uma economia global e sim circuitos especializados em partes diferentes do mundo. E que esses circuitos não são necessariamente econômicos e podem ser também culturais, ambientais, entre outros setores possíveis.
Sassen afirmou também que existe mais flexibilidade nos níveis das economias urbanas que no mercado financeiro, e que as cidades devem usar a importância de sua escala para maximizar sua diversidade e sua flexibilidade para superar as conseqüências da atual crise.
Andrea Calabi e Raquel Rolnik (USP) ressaltaram a necessidade de ver a crise como oportunidade do Governo intervir no rearranjo das possibilidades metropolitanas.
Por fim, André Urani (IETS) destacou a necessidade de mudanças institucionais para melhorar a governança e de maior flexibilização institucional e econômica, compartilhando com a opinião de Sassen.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Para o futuro das cidades
2_ tendência à atuação em projetos menores, mais locais, e menos metropolitanos, em grande parte devido à redução dos recursos disponíveis;
3_ possibilidade de transformar o quadro atual em um momento de novas oportunidades criativas.
Urban Age Award
O projeto diz respeito à reconversão do Cortiço da Rua Sólon, um edifício não terminado e invadido onde viviam mais de 70 famílias, ocupando inclusive o fosso dos elevadores. Com apóio da FAU/USP os moradores se organizaram e iniciaram um retrofit do edifício e reduzindo o número de famílias ocupantes. Foram refeitas as redes elétricas e terminada a fachada principal com apoio de empresários vizinhos. As melhoras coletivas incentivaram os moradores a melhorar também suas unidades, criando círculo virtuoso de investimentos coletivos e individuais.
Ao que parece o prêmio Urban Age servirá para finalizar as outras fachadas e a rede de água e esgoto do edifício.
Nos próximos dias lançarei no blog alguns comentários, opiniões e propostas dos especialistas presentes na conferência.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Urban Age - América do Sul
Amanhã começa a CONFERÊNCIA URBAN AGE AMÉRICA DO SUL (3 – 5 de dezembro de 2008 /São Paulo).
"Mais de 50 apresentações sobre transformações urbanas inovadoras em 14 paises preparam o cenário para a Conferência Urban Age, a oitava de uma serie agora anual de investigações interdisciplinares sobre o futuro das cidades. De
O Urban Age South America está sendo organizado em associação com o Estado de São Paulo, o Município de São Paulo, a Universidade de São Paulo e o Centro de Estudo de Política e Economia do Setor Público na Fundação Getúlio Vargas. Um grupo de especialistas internacionais, regionais e locais desenvolverá um trabalho conjunto através de uma série de workshops
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
A revitalização do Rio
Ele defende a venda, pela Prefeitura, do que chama por “potencial adicional de construção” ou “direitos urbanísticos adicionais”. Trata-se de vender-se a permissão para que agentes imobiliários construam edifícios com área maior do que aquela prevista na legislação. O resultado da venda seria necessariamente aplicado pela Prefeitura em ações de interesse geral.
Mas o que legitima a regulação urbanística não é a idéia de que a lei deve estabelecer o que será o melhor para a cidade? Se o melhor for edificações com 10 pavimentos, por hipótese, por que se permitir 20 pavimentos, mesmo pagando-se?
Bahury informa que em São Paulo este procedimento já foi adotado, pelo menos em duas oportunidades, gerando centenas de milhões de reais aos cofres municipais. E diz mais: “Novamente o Rio fica atrás de São Paulo”.
Não me parece que esta seja uma corrida saudável.
A revitalização do Rio não há de ter como caminho pagar-se para sair da lei. Ao contrário: precisamos justamente ter leis que sejam efetivas, obedecidas. Por todos: pobres, ricos ou remediados. A cidadania se fortalece no cumprimento do acordo coletivo. O pagamento pelo “jeitinho” nos tem saído muito caro.
sábado, 29 de novembro de 2008
Casa Papagaio
Em entrevista publicada na Revista ViverCidades, Ariano Suassuna critica a produção da arquitetura brasileira de forma bem peculiar:
"A arquitetura brasileira contemporânea nem é 'arquitetura' nem é 'contemporânea' – porque está copiando a arquitetura européia de 20 anos atrás –, e nem é 'brasileira'."
(...) "outra coisa que me incomoda é que a arquitetura não tem cor. A primeira vez que fui a Brasília, a impressão que tive foi que fizeram um susto a essa cidade. Ela empalideceu. E nunca mais se recuperou, não é ?"
(...) "Aí, um dia, chegou um jovem arquiteto lá em casa e disse: "Ariano, me diga uma coisa, você quer que a casa seja um papagaio ?" Eu não tô querendo que a casa seja um papagaio, mas se a opção for entre 'mausoléu' e 'papagaio', eu quero papagaio. Pelo menos fala; não é verdade ? "
Riscos no Rio
A arquiteta faz um rápido histórico das leis que regularam a construção civil no Rio de Janeiro.
"Em tempos de mudança na gestão do Rio de Janeiro cabe refletir sobre as leis que regem a construção civil na cidade desde meados do século XX. O estímulo à construção de prédios de grande volumetria e altura seguiu uma curva crescente até 1975, quando se iniciou um processo inverso, presente até hoje."
e
"(...) espera-se que o prefeito eleito compreenda, acolha e dê continuação a esse conjunto de decisões em favor do Rio (...)".
texto na integra
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Recuperação dos morros do Rio
Os morros do Rio também podem ser recuperados, como se vê nos exemplos abaixo. O programa "mutirão reflorestamento" é o responsável, com resultados esplêndidos. Durante os anos 1993-1999, esteve associado à política habitacional da cidade, na Secretaria Municipal de Habitação. Desde então, está sob a coordenação da Secretaria Municipal do Meio-Ambiente, da Prefeitura do Rio. Vale a pena conferir.
(Origem das fotos: ex-blog CM)
Morro do Sumaré, Rio Comprido
http://farm4.static.flickr.com/3171/3062161823_0e0e2bdb93_b.jpg
http://farm4.static.flickr.com/3242/3063000064_ab877b8701_b.jpg
Morro da Babilônia, Urca/Leme
http://farm4.static.flickr.com/3253/3063000852_723f5de14c_b.jpg
http://farm4.static.flickr.com/3016/3062992822_88721253c9_b.jpg
Morro Dois Irmãos, Leblon
http://farm4.static.flickr.com/3165/3063000552_80890bd8d9_b.jpghttp://farm4.static.flickr.com/3056/3062157381_ebb96eb38f_b.jpg
[por SM]
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Trânsito do Rio de Janeiro
"Um dos poucos consensos entre os especialistas (embora não entre a população) em relação ao trafego congestionado das metrópoles é diminuir a circulação de carros particulares nas ruas. São eles, e não os ônibus e caminhões que congestionam a cidade. É necessário mostrar a classe média que os “bandidos” do trânsito não são os ônibus e caminhões, mas seus próprios carros."
Segundo Ferreira: Vale a Pena tentar!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Novo secretário de Urbanismo
"A Zona Sul é como uma sala de espetáculos em que a lotação está esgotada. Precisamos partir ir para outra sessão", disse ele, referindo-se a áreas da Zona Norte que sofrem vazios urbanísticos e econômicos.
"Estou com 61 anos de idade, tenho um escritório muito bem estabelecido. Tudo o que tenho na minha vida, desta gravata e paletó aos meus bem materiais veio do meu trabalho nesse escritório. E agora está na hora de assumir o desafio. A partir deste momento eu tenho uma vida mais comprometida com a cidade. Mas é uma forma que todos nós temos de dar um pouquinho de troco para a cidade, que é maravilhosa, a mais bonita do mundo", disse.
Estas e outras opiniões do futuro secretário, confira em O Dia online :
http://odia.terra.com.br/rio/htm/paes_anuncia_secretario_de_urbanismo_212381.asp
[por SM]
sábado, 8 de novembro de 2008
síndico?
Dapieve alerta, usando exemplos como Paris e Nova Iorque, que "a idéia do prefeito como homem de ação e não de idéias está fadada à frustração, ainda mais em grandes cidades, obviamente problemáticas. Porque ele não resolve todos os problemas que promete resolver. Não tem como. Nenhum burocrata, por mais competente que seja no uso da máquina pública, muda em profundidade uma metrópole (e o Rio precisa de guinada radical, não de remendos) sem apelar à consciência da população."
Vale a pena conferir, veja a coluna na integra:
http://outrorio.blogspot.com/2008/11/chamar-o-sndico-metrpoles-precisam-de.html
08 de Novembro - O Dia Mundial do Urbanismo
Fonte: Sociedade Brasileira de Urbanismo
http://sburbanismo.vilabol.uol.com.br/dia_mundial_urbanismo.htm
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Obama para prefeito!
Mas um aspecto não se pode deixar de destacar: ele abordou a grave crise financeira atual –a maior em décadas- apenas em um momento, quando diz: “se essa crise financeira nos ensinou uma coisa, foi que não podemos ter uma próspera Wall Street enquanto a Main Street sofre.”
Grande Obama! Ele justamente cita a Main Street, que neste caso simboliza todas as ruas, a cidade, o povo. Entre tantos modos e metáforas possíveis, é na cidade que ele apóia a idéia de bem estar e prosperidade coletiva!
[por Sérgio Magalhães]
terça-feira, 4 de novembro de 2008
"sim, o prefeito tem de saber muito"
"- sim, o prefeito tem de saber muito -"
Veja o motivo que Aydano atribui a derrota de Gabeira:
"Só não ganhou por pecados que são todos seus. A arrogância de estudar pouco a cidade (...)"
Veja o post do blog de Aydano em:
http://oglobo.globo.com//rio/ancelmo/chopedoaydano/post.asp?cod_post=135847
[por Sérgio Magalhães]
Escuta das Barcas
Segue o link para texto na íntegra:
http://www.corpocidade.dan.ufba.br/dobra/05_06_leitor2.htm
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
oportunidades nas regiões metropolitanas
O desafio apresentado às cidades brasileiras é manter o crescimento de oportunidades e garantir a adesão à formalidade dos trabalhadores que estão na informalidade.
Regiões metropolitanas têm mais oportunidades de emprego, diz Ipea
"As maiores oportunidades de emprego estão localizadas em regiões metropolitanas do país onde se concentra um terço da população brasileira. Apesar disso, a taxa de informalidade nestas localidades ficou praticamente estável entre 2006 e 2007, essa foi a conclusão de um estudo divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007 (Pnad)."
veja na integra
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/09/30/regioes_metropolitanas_tem_mais_oportunidades_de_emprego_diz_ipea-548477639.asp
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
François ASCHER - Les nouveaux principes de l’urbanisme
http://mestrado-reabilitacao.fa.utl.pt/disciplinas/iraposo/Ascher_novos%20principios%20urbanismo.pdf
"Numa escrita envolvente e dinâmica, e numa abordagem interdisciplinar, Ascher propõe neste seu livro 10 princípios para um novo urbanismo mais adaptado à actual fase de modernização da sociedade contemporânea ocidental. O autor assenta o seu ensaio na constatação de que o crescimento da cidade está ligado ao desenvolvimento de técnicas de transporte e de armazenamento de pessoas, bens e informações, e que se articula com três omponentes da modernização: a individualização, a racionalização e a diferenciação social."
Urban Age
o primeiro é do Urban Age Institute
http://www.urbanage.org/
O outro é do Urban Age - a worldwide investigation into the future of cities.
http://www.urban-age.net/
"The late 20th Century was the age of economic globalisation. The first part of the 21st Century will be the age of the city, the ‘Urban Age.’ For the first time in the history of humanity, more than half of the earth’s population lives in an urban area. In China, India, Africa, and Latin America, urban populations are exploding and cities are growing exponentially. At the same time, many developed cities are shrinking and being radically restructured as a result of shifting economic bases and new patterns of migration. With investment in urban real estate, infrastructure and renovation becoming the driving force behind economic growth, the physical and social landscapes of the city are being powerfully altered.
Urban policymakers are struggling to balance this massive growth in public and private investment with more sustainable forms of urban development. Questions regarding the shape, size, density and distribution of the city have become increasingly complex and politicised. The concept of the city has come to play a central role in the minds of civic leaders and urban policymakers. The design of the built environment, the distribution of urban density, and their impacts on social cohesion and quality of life are at the forefront of political discussions in towns and cities across the globe.
Politicians, investors, planners and architects are, in effect, becoming inebriated with cities. In this rapidly changing context, we need to understand the after-effects of this unprecedented urban shift. We need to come to grips with the social hangover that will result from a sustained investment in the physical restructuring of cities worldwide to avoid the disastrous human consequences of so much planning over the last 50 years.
These are the questions and issues that have lead to the creation of The Urban Age, a six-year sequence of international conferences held in cities across Africa, Asia, the Americas and Europe between 2005 and 2010. The Urban Age will construct the framework for a developing network of individuals that exchanges information, experiences and data, emphasising the relationships between concrete investment, design and building, and the economic, environmental, social, political and cultural processes that shape city life. "
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Ciclo de Palestra: “As Prioridades da Cidade Solidária” - Universidade Castelo Branco
ver mais:
http://www.castelobranco.br/home/index.php?ctrl=noticia&cdCodigo=1330
Serviço:
Ciclo de Palestras e Debates As Prioridades da Cidade Solidária
De 14 de agosto a 11 de setembro, sempre às quintas-feiras das 19h às 22h.
Universidade Castelo Branco (UCB) – Campus Realengo: Av Santa Cruz 1631, zona oeste do Rio. Informações: (21) 2406-7700.
Mediadores: Roberto Saturnino Braga - engenheiro (Instituto Solidariedade Brasil) e Antonio D'Elia - professor do curso de Direito da UCB.
Programação:
Dia 14.ago - Frei Betto (ativista social) e Sérgio Magalhães (arquiteto e professor)
Dia 21.ago - Alba Zaluar (antropológa, professora titular da UERJ, coordenadora do
Núcleo de Pesquisas da Violência – NUPEVI) e Luciana Julião (coordenadora do curso de Comunicação Social da UCB)
Dia 28.ago - Roberto Kauffmann (engenheiro e membro do Sindicato da Indústria e
Construção Civil do Rio de Janeiro) e César Benjamin (jornalista, pesquisador do laboratório de políticas públicas da UERJ).
Dia 04.set - Carlos Lessa (economista, professor, ex-presidente do BNDES) e André Urani (professor do Instituto de Economia da UFRJ, diretor executivo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – IETS)
Dia 11.set - Paulo Metri (engenheiro) e Paulo Alcantara Gomes (reitor da UCB)
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Fórum Porto Alegre, Uma Visão de Futuro
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Curso POP - Pólo de Pensamento Contemporâneo
Desejo e rejeição: a produção do urbano e a crise do Rio de Janeiro
por Sérgio Magalhães
O curso tratará do Rio de Janeiro na perspectiva da compreensão (e do enfrentamento) de sua crise urbana. Serão debatidos os principais condicionantes urbanísticos do desenvolvimento, tais como a adesão e a ruptura com a cidade existente, a expansão do tecido urbano, a densidade, a escala, a habitação formal e informal e o isolamento.
8 setembro
Desejo.
A adesão à cidade e à civilização ocidental. A noção de futuro e a construção do urbanismo. A cidade na incerteza. O paradigma de ruptura com a cidade existente, que prevaleceu na hegemonia modernista, dá lugar à necessidade de reconhecimento das preexistências, uma das expressões do urbanismo contemporâneo.
15 setembro
Rejeição.
A negação da cidade, os modelos modernos. Os modelos de exclusão e o abandono do subúrbio. O lugar do isolamento. As redes política-economica-cultural sob controle de grupos marginais. A anomia no registro quotidiano da imprensa carioca; autoridades perplexas e estáticas.
22 setembro
Sustentabilidade.
A expansão desmedida; o conceito de “cidade sem fim”. A sustentabilidade urbana e a democratização do acesso aos bens, equipamentos e serviços públicos. O reconhecimento dos esforços já realizados pelas famílias pobres na produção da cidade.
29 setembro
Possibilidades.
Debate sobre a superação da crise urbana: a cidade metropolitana; construção de uma agenda positiva para a questão urbana; reforço da centralidade no centro histórico; recuperação dos subúrbios; urbanização das favelas; metrô/transportes; despoluição da baía de Guanabara.
4 aulas, segundas-feiras: 19h30-21h30 Valor: R$ 280,00
50% na inscrição e o restante 30 dias após o início do curso
veja:
http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=129
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Artigo - "A Cidade na Incerteza"
Para ver o artigo:
http://www.cedes.iuperj.br/PDF/07julho/cidadenaincerteza.pdf
Site CEDES:
http://www.cedes.iuperj.br/
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Resenhas "Sobre a Cidade"
"Sobre a Cidade: Habitação e democracia no Rio de Janeiro" de Sérgio Magalhães
Escrita por Carlos Lessa, economista, trabalhou na Cepal e no BNDES, professor fundador dos cursos de economia da Universidade de Campinas e da Universidade Federal Fluminense, professor titular de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em: http://www.vitruvius.com.br/resenhas/textos/resenha040.asp
"Pela avenida de suas idéias, Sérgio Magalhães constrói uma exposição reta, direta e coerente que nos conduz, na cidade, para mais além da modernidade. Rejeita a vulgar pós-modernidade submissa à religião do mercado. A cidade do seu sonho é o espaço público aberto e integrado que preserva os esforços, a memória e o orgulho de seus habitantes, universalizando o acesso aos bens públicos.
O autor sublinha, como essencial à urbanicidade, a contigüidade dos espaços."
Escrita por Cêça Guimaraens, arquiteta, doutora em Planejamento Urbano e Regional e professora da FAU/UFRJ em: http://www.vitruvius.com.br/resenhas/textos/resenha041.asp
"De pronto, e porque a arquitetura do modernismo não morrerá, este Sobre a cidade radicaliza o pensamento de, pelo menos, duas gerações de arquitetos. O livro de Sérgio Magalhães trata de habitação e democracia no Rio de Janeiro, mas é na possibilidade da existência de uma cidade democrática que nele se expressam as idéias de quem nasceu no tempo do após-segunda-guerra-mundial. Sendo assim, suas palavras densas e frases curtas desenham um retrato do trajeto de mais de meio século. Esse desenho condiz com a ação de interesses rigorosamente iluministas de uma categoria profissional – a dos arquitetos – sobre o lugar que a sociedade escolheu para viver. Se este lugar é, hoje, a cidade esquizofrênica, seus irrestritos efeitos devem ser mais que antes, harmonizados. Este livro é o produto do simples intervalo que o arquiteto Sérgio Magalhães se permitiu fazer no seu percurso técnico-político. Nessa perspectiva, organizando pequenos textos gerou um livro que é, ao mesmo tempo, oriundo de e dirigido a grupos que possuem uma agenda positiva."
Sérgio Magalhães no Favelité
ver em:
http://favelite.com/forum/2005/09/srgio-magalhes-responsable-de-la-mise.html
Entrevista Vitruvius
Os temas: (1)Favela Bairro; (2) Crédito e Democracia; (3) Déficit Urbano
ver em:
http://www.vitruvius.com.br/entrevista/magalhaes/magalhaes.asp
segunda-feira, 28 de julho de 2008
CURSO POP - Desejo e rejeição: a produção do urbano e a crise do Rio de Janeiro
O curso tratará do Rio de Janeiro na perspectiva da compreensão (e do enfrentamento) de sua crise urbana. Serão debatidos os principais condicionantes urbanísticos do desenvolvimento, tais como a adesão e a ruptura com a cidade existente, a expansão do tecido urbano, a densidade, a escala, a habitação formal e informal e o isolamento.
Pólo de Pensamento Contemporâneo:
Rua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico - CEP 22461-060 Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682
Para saber mais:
http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=129
quinta-feira, 17 de julho de 2008
O Reencontro do Rio
Magalhães, S. O reencontro do Rio. Boletim "Rio de Janeiro: Trabalho e Sociedade". No. 5 Dez anos depois: Como vai você, Rio de Janeiro?: 9 p. 2003.
"O estudo avalia as causas do divórcio entre o Rio de Janeiro e o seu genius loci.
Aponta como causa exógena a perda da centralidade econômica, que permitiu a desconstrução da centralidade política. Como causa endógena, aponta a perda do paraíso, pela degradação dos ambientes naturais e construídos; e a da cordialidade, pela violência urbana.
Para o reencontro, reconhece a importância de políticas nacionais de desenvolvimento e de segurança pública, que sejam federativas e republicanas; mas também defende a autonomia de políticas locais de democratização da cidade, com a articulação das forças políticas fluminenses, institucionais, empresariais e da sociedade, em torno de objetivos comuns, simples, para a recuperação urbanística e ampliação da qualidade de vida da Região Metropolitana.
A construção de uma nova sustentabilidade urbana, apoiada no tripé transporte-habitação-meio ambiente, poderá alcançar o reencontro do Rio de Janeiro com seu genius loci."
ver o artigo todo:
http://www.iets.org.br/biblioteca/O_reencontro_do_Rio.pdf
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Programa Bairro-Escola modelo para experiências de horário integral em outras cidades do Brasil
outubro, 2007.
"O programa Bairro Escola é um projeto pioneiro desenvolvido pela Prefeitura de Nova Iguaçu. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o programa servirá de modelo para experiências de horário integral em outras cidades do Brasil.O programa Bairro-Escola, que tem sido observado pela Unicef, por ONG’s de todo o Brasil e tem inspirado projetos como o Escola Integrada, implantado há três meses pela Prefeitura de Belo Horizonte, pela Diretoria de Ensino de Campinas e outras cidades do Brasil.
O diferencial do Bairro-Escola é a rede de parceiros que a instituição de ensino estabelece no bairro. Um clube, por exemplo, cede a piscina que fica ociosa durante a semana para o uso das crianças; a igreja empresta a sala para aulas de reforço e assim por diante. Além de baratear o custo per capita do horário integral – no Bairro Escola o custo é de R$ 12 para crianças do primeiro segmento e R$ 34 para o segundo segmento."
veja mais:
http://e-educador.com/index.php/notas-mainmenu-98/216-programa-bairro-escola-vai-dar-certo-
Bairro-escola premiado!
"O conceito de Bairro-Escola, há mais de um ano implementado em Nova Iguaçu, permeia todas as ações da cidade. O êxito da cidade fluminense, até então tida como uma das mais pobres e violentas do estado, foi ter conseguido realizar o projeto com um custo de apenas R$ 12 mensais por aluno.
Favela-Bairro entre os melhores do mundo
O Haiti e aqui - Plínio Fraga
Folha de S. Paulo - Terça-feira, Fevereiro 06, 2007
"A miséria humana não só aniquila os sentidos como parece irreversível. A frase de George Packer, jornalista da "New Yorker", faz parte de seu relato aterrador sobre a vida de 15 milhões de pessoas que habitam Lagos, na Nigéria, em artigo publicado na revista "Piauí". "Os visitantes da cidade não são recebidos com as palavras "Bem-vindo a Lagos", e sim com "Isto é Lagos", uma sinistra constatação factual", escreve ele.
Seis milhões e meio de brasileiros vivem em favelas, se aceito como critério o acesso ao saneamento e a precariedade de moradia. O economista André Urani sugere que a qualidade de vida é impossível em cidades com mais de 7 milhões de habitantes. Ou seja, não basta impedir o inchaço, mas seria necessário reduzir o número de habitantes. A pergunta é: como?
O jornalista Howell Raines, ex-diretor de Redação do "New York Times", passou férias no Rio, impressionou-se com o tamanho da favela da Rocinha e perguntou a um brasileiro: "O que vocês pretendem fazer com aquela gente?".
É a pergunta feita muitas vezes ao urbanista Sérgio Magalhães, que conhece mais de 150 favelas cariocas como criador do programa Favela-Bairro, de reformas urbanas. Sua resposta: "Integrar à cidade".Desde o ano passado, Magalhães começou a trabalhar em Bel Air, um dos bairros mais pobres de Porto Príncipe, no Haiti. As dificuldades são ainda mais gigantescas do que no Brasil. Não se limitam a questões econômicas, já difíceis de solucionar. "Não é que falte água lá. Água não existe", exemplifica.
O urbanista recebeu a sugestão de escrever sobre suas experiências no Rio e em Porto Príncipe em um livro que nasce com o título pronto: "O Haiti e Aqui". Pode chegar a duas constatações: lá é infinitamente pior, mas aqui as coisas ainda podem agravar-se mais."
fonte:
http://arquivoetc.blogspot.com/2007/02/o-haiti-e-aquis-plnio-fraga.html
Pourt au Prince
“Não só empresas e agências de desenvolvimento estão incluídas na implantação do projeto de revitalização de Bel Air. O urbanista e ex-secretário de urbanismo da cidade do Rio de Janeiro, Sérgio Magalhães, é uma das pessoas envolvidas. “Como este é um projeto de reforma urbana de favelas, o Sérgio Magalhães talvez seja a pessoa que mais conhece desde assunto no mundo. Ele coordenou, concebeu e dirigiu o projeto Favela-Bairro, no Rio de Janeiro, que promoveu ações de urbanizações em cerca de 150 favelas cariocas e tem uma experiência enorme. Ele está conosco e é a pessoa responsável para desenvolver a proposta arquitetônica em Bel-Air”, afirmou Rubens César (Viva Rio).”
ver mais:
http://www.comunidadesegura.org/?q=en/node/33930
http://www.quno.org/geneva/pdf/disarmament-peace/Good%20Pratices%20magazine%20-1-%20WEB.pdf
http://www.exercito.gov.br/03ativid/missaopaz/minustah/informat/informat76.pdf
A Cidade na Incerteza - Ruptura e contigüidade em urbanismo
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Novas memórias do urbanismo carioca
Resenha Favela-Bairro
Favela-Bairro: uma outra história da cidade do Rio de Janeiro, de Luiz Paulo Conde & Sérgio Magalhães,
escrita pelo Arquiteto Roberto Segre em:
http://www.vitruvius.com.br/resenhas/textos/resenha111.asp
"Desde a publicação, em 1999, do livro Cidade Inteira, editado pela Secretaria Municipal de Habitação, mais voltado para uma visão geral das intervenções em favelas, e com um predomínio das imagens fotográficas, não existia um documento abrangente que explicasse o trabalho desenvolvido na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1993 e 2000, sob a direção de Luiz Paulo Conde – primeiro, como Secretário de Urbanismo e, posteriormente, como Prefeito – e de Sérgio Magalhães, Secretário de Habitação ao longo deste período"