Sérgio Magalhães
Uma das paisagens mais bonitas de Porto Príncipe, Haiti, é a dos estudantes uniformizados. Eles se destacam pelo aprumo com que se vestem, cada escola com suas cores.
Em meio à pobreza tão triste da realidade haitiana, ver os grupos de estudantes é uma esperança. Ela não pode ser generalizada, porém, porque há um contingente muito grande de crianças e jovens fora da escola, a julgar por Belair, bairro central e tradicional.
Entre os moradores de Belair acima de 6 anos de idade, o censo indicou que 47% freqüentam a escola e 53% não a frequentam.
Não obstante, entre os que tem mais de 6 anos, 28% declararam que tem curso secundário; 3,5% tem curso superior; 0,1% tem mestrado.
Segundo dizem, 90% das vagas são em escolas privadas.
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