Sérgio Magalhães
O dia 27 de julho talvez tenha uma relação especial com o urbanismo –ou com a cidade.No último deles, terça-feira passada, foi lançado pela Prefeitura do Rio o programa Morar Carioca, (v. nota neste blog), o qual objetiva nada menos do que ampliar a cidade legal para todas as favelas cariocas, na meta de 2020. Alcançado o objetivo, a data ficará na nossa história como um marco fundamental de cidadania.
Também 27 de julho será a data de início da próxima olimpíada, a Londres 2012, como lembra o cônsul inglês.Tim Flear, em artigo hoje publicado, destaca como inovador de 2012 a revitalização do Leste londrino em um modelo de sustentabilidade inédito.
Como sabemos, a proposta londrina, em construção, é a do aproveitamento máximo dos Jogos como instrumento de desenvolvimento urbano para a região mais pobre e degradada da capital da Grã-Bretanha. No mesmo artigo, o cônsul aplaude o aproveitamento da área portuária do Rio como lugar olímpico, considerando que resultará em mais negócios e investimentos para a cidade.
Casualmente, em 27 de julho, o Instituto Pereira Passos e o IAB-RJ fecharam a programação para o novo encontro de avaliação de experiências olímpicas, a “Conexão Rio-Londres”, que será realizada em outubro. Lembremos que essa avaliação começou com a conexão Rio-Barcelona (realizada em março), para a qual vieram técnicos e representantes da cidade catalã, sede dos JO de 1992, e que deixou excelente saldo de informações para o Rio.
(São meras coincidências. Mas é bom aproveitar cada uma delas para lembrar que o desenvolvimento pleno da cidade inteira há de ser o grande objetivo dos grandes eventos que o Rio sediará.)
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